sexta-feira, 7 de março de 2008

Alentejo - Maior central solar do mundo operacional em Março


A maior central solar do mundo, em construção no concelho de Moura, deverá começar a funcionar em Março, num investimento de 237,6 milhões de euros para produzir energia «limpa» para a rede eléctrica nacional durante 25 anos.
A Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade instalada de 46,41 megawatts (MW) pico e 35 MW de potência de injecção na rede, está a ser construída num terreno de 250 hectares, perto daquela vila do concelho de Moura (Beja) e considerada a «terra mais quente de Portugal», devido aos recordes de temperatura máxima no Verão.
«Numa primeira fase, a central deverá começar a produzir e injectar energia na rede durante a primeira quinzena de Março, quando estiverem instalados os primeiros 2,5 MW», adiantou hoje à agência Lusa Francisco Aleixo, director-geral da Amper Central Solar, empresa criada para construir e gerir a central e propriedade da Acciona, líder do mercado espanhol de energias renováveis.
Segue-se a instalação dos restantes MW «até ao final deste ano», altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir cerca de 93 mil MW de energia por ano, o suficiente para abastecer 30 mil habitações, acrescentou o responsável.

Que faz a Europa? O desafio das energias renováveis

O desenvolvimento das energias renováveis deu-se com as crises petrolíferas da década de 70 e com a tomada de consciência de que os recursos fósseis se esgotariam um dia - não tendo sido definida uma data-limite, as tentativas neste sentido mantiveram-se tímidas.
Desde então, a questão energética tem vindo a adquirir uma importância cada vez maior.
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União Europeia - Energias Renováveis

As energias renováveis – energia eólica, solar (térmica e fotovoltaica), hidráulica, das ondas, geotérmica e de biomassa – constituem uma alternativa essencial aos combustíveis fósseis. A sua utilização permite não só reduzir as emissões de gases com efeito de estufa provenientes da produção e do consumo de energia, mas também reduzir a dependência da União Europeia (UE) em termos de importação de combustíveis fósseis (gás e petróleo, entre outros).
Para atingir este objectivo ambicioso que dita que uma parte de 20 % da energia no cabaz energético global da UE seja proveniente de fontes renováveis, esta prevê a acentuação dos esforços nos sectores da electricidade, do aquecimento e do arrefecimento, bem como dos biocombustíveis. No domínio dos transportes, que depende quase exclusivamente do petróleo, a Comissão pretende, até 2020, elevar para 10 % o objectivo específico (que até 2010 é de 5,75%), relativo à parte dos biocombustíveis no consumo total de combustível.